segunda-feira, 29 de agosto de 2011

II Conferência Municipal de Juventude - Janduís /RN

    A II Conferência Municipal de Juventude de Janduís foi realizada hoje pela manhã na Creche Tia Alice, que tinha como tema: Juventude, desenvolvimentos, e efetivação de direitos, lema: Conquistar direitos, desenvolver o Brasil. A Conferência contou com a participação de Diego Vale da cidade de Caicó, que foi o palestrante, vereadores, prefeito, secretários, inclusive alunos da zona urbana e rural.
    Foi uma conferência muito proveitosa pois refletimos de forma crítica sobre segurança, valorização, respeito a diversidade, educação, trabalho, Cultura, e comunicação. Foi uma satisfação em ter participado da canferência pois podemos ter uma visão mais ampla em assumir tarefas múltiplas e lutar por espaços, não só cobrando pelos outros, mas planejar nosso próprio espaço, lutando por eles, pois a energia do jovem é incansavel e a juventude só consegui-rá a liderança e os direitos quebrando paradigmas.

Por Mikaelly Adrianne  

IV Amostra de Arte, Cultura Popular e Folclore do PDA Carnaúba


    Na IV Amostra de Arte, Cultura Popular e Folclore do PDA Carnaúba, o grupo de teato Sonhando Arte vai apresentar o fantástico espetáculo "A tragetória da bruxa Samanta" que será repleto de aventuras e diversão... você não pode perder!

Por Mikaelly Alencar!

domingo, 21 de agosto de 2011

A Flor Amarela



    A flor amarela era uma flor muito bonita, mas ninguém olhava para ela, um dia ela resolveu ir para perto do pôr-do-sol mesmo assim não adiantou, ninguém olhou para a pobre florzinha amarela.
    Em uma bela manhã amarelinha a florzinha estava muito feliz porque sua tia flor chegou ao jardim que ela morava depois que sua tia foi embora passou um menino que vendo aquela linda flor resolveu pisar nela, florzinha toda machucada e triste, viu uma linda menina passeando com sua mãe pelo jardim viram florzinha e achou muito bonita, a menininha disse a sua mãe.
    ---- Mamãe posso ficar com essa linda flor maravilhosa?
    ---- Claro minha filha, mas com uma condição!
    ---- Qual mãe?
    ---- Simples filha, só cuidando bem dela. Todos os dias colocar água no vaso dela
    ---- Tudo bem Mainha, vou cuidar muito bem dela e o seu nome vai ser Lindinha.
                             
                                           

Autora: Mikaelly Adrianne da Silva Targino

Nutricionista indica alimentos que ajudam no combate à ansiedade

Um passo depois do outro, uma tarefa de cada vez e conselhos para exercitar o dom da serenidade. Mas será que ouvimos? A supervisora de limpeza Cleidemara José da Silva seguia firme nas suas passadas. Era zeladora na Pontifícia Universidade Católica do Paraná, em Curitiba.
Determinada, Cleide chamou a atenção dos superiores e foi promovida a supervisora do setor de limpeza. “Quando veio esta promoção, no começo achei que ia levar numa boa, mas começaram a surgir as dificuldades: você tem que lidar com as pessoas, aí eu comecei a ficar ansiosa”, relata.
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A auxiliar de logística Sandra Manoel também trabalha na PUC do Paraná. Passa o dia em um ambiente tranquilo e silencioso. O problema dela é o mundo lá fora. “Eu sou muito ansiosa. O trânsito me deixa estressada.”
Para relaxar, Cleide e Sandra entraram em um programa de qualidade de vida criado para os funcionários da universidade. As atividades físicas orientadas entraram na rotina dos funcionários. Em um dia foi uma caminhada de 40 minutos.
“Esse momento que a gente tira para fazer uma atividade física ou assistir a uma palestra que tem a ver com a nossa própria qualidade de vida, este momento nos faz refletir sobre várias coisas, sobre as coisas que também causam ansiedade. Isso é muito bom”, comenta o médico André Menezes.
Sandra já tem a lição na ponta da língua. “Estou entendendo que esta vida aí de querer comer um lanchinho rápido, como pizza, não pode.”
Durante anos, Cleide e Sandra compensaram a ansiedade no prato. “Uma montanha de arroz e feijão, bem pouquinha salada”, conta Cleide.
"Depois que eu casei, que comecei a trabalhar, meu peso só vem aumentando”, diz Sandra.
Orientadas por uma nutricionista, o cardápio teve que mudar. Hoje, a alimentação das duas é bem mais equilibrada, regada a verduras, legumes e frutas.
“Eu estou sentindo uma disposição, uma melhora no meu humor. Ajuda em tudo”, comemora Sandra.
Será que os alimentos podem influenciar o nosso estado de espírito? Até que ponto frutas, verduras e cereais podem ajudar a melhorar o nosso humor e nos deixar menos ansiosos?
“O que é este comer compulsivamente? É sem controle, e comer além da quantidade que ela deveria ou poderia comer normalmente”, explica a nutricionista Louise Saliba, da PUC-PR. “Estes alimentos geram aconchego para a pessoa. Normalmente, são alimentos ricos em gordura e quentes, com um volume maior. Ninguém vai ter, por exemplo, uma crise de ansiedade e beliscar uma maçã cortadinha.”
O resultado é previsível. Comida demais, quilos a mais, mais ansiedade. Mas nem tudo está perdido.
“Ao invés de a pessoa ter à mão lasanha, que é um alimento quente, alimento gorduroso e bastante calórico, ela pode fazer uma substituição por uma sopa de legumes, com um pouquinho de carne, um pouquinho de massa e batata, que vai ter a temperatura quente e o volume. Vai saciar a pessoa e, além de ser nutritiva, não tem muitas calorias”, recomenda Louise.
A nutricionista explica que alguns alimentos têm, sim, o poder de alterar os nossos estados emocionais, mas que, sozinhos, fazem muito pouco. São coadjuvantes. Precisam estar combinados com exercícios físicos e um estilo de vida equilibrado.
“Por exemplo, magnésio e vitaminas do complexo B, que ajudam na formação da serotonina. A serotonina é uma substância química que está relacionada com o humor. Tanto o positivo quanto o negativo”, explica.
Quais alimentos estão neste grupo? Nas indicações da nutricionista, a banana, rica em vitamina B6, é uma forte aliada. Nozes, castanhas e amendoins são boas fontes de magnésio. Cereais, como o farelo de aveia e o gérmen de trigo, assim como o espinafre, a rúcula, o agrião e outras folhas verde-escuras também entram nesta receita.
“São vários fatores que interferem na ansiedade, mas, pelo menos, a gente sabe que, da parte da alimentação, a gente está se empenhando, está fazendo a nossa parte”, diz a nutricionista.
O Globo Repórter foi até o laboratório de nutrição da PUC, em Curitiba, e a professora Louise Saliba mostra como é possível combinar alguns destes alimentos para que o nosso humor seja um pouquinho melhor. A receita leva uma banana picada, meia maçã, farelo de aveia, gérmen de trigo, meia xícara de leite de soja, meio copo de iogurte natural, três nozes, uma castanha do Pará e três ameixas secas sem caroço. No final, temos uma salada nutritiva, variada e muito saborosa.
“É bom lembrar que os alimentos saudáveis devem ser consumidos ao longo do dia e não somente nesta refeição, mas é um bom modelo, uma boa sugestão para começar bem o dia”, recomenda Louise.
Globo Repórter

Pesquisa indica que ansiedade na adolescência tem relação com os pais



O olhar é inquieto, as mãos são agitadas e o sorriso não é o que se pode chamar de totalmente natural. A adolescência vem carregada de mudanças e, muitas vezes, as novidades agravam os sinais que o jovem carrega desde a infância. A ansiedade é um das características desta fase da vida, e poucos escapam dos medos que povoam essas cabecinhas.
“Fico pensando se eu vou passar, se vou repetir, qual nota eu vou tirar. Isso me deixa muito nervosa, com a mão suando, gelada”, diz Gabriele Rodolfo, de 10 anos.
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“Tenho medo de prova, de tirar nota baixa, de não passar de ano, de decepcionar as pessoas, familiares, nota”, lista Larissa Campos, de 13 anos,
“Fico com medo e muito nervosa, preocupada se eu vou passar, se eu vou repetir”, reforça Larissa Gomes, de 12 anos.
É difícil encontrar um adolescente que não se preocupe com a escola, com a família e com a aparência, porque essa é, naturalmente, uma fase de intensidade. O problema é quando a preocupação é exagerada, que chama a atenção por causar transtornos e por limitar a vida do jovem. É quando a ansiedade deixa de ser leve para se tornar um tormento pesado.
“Os pais podem identificar que a criança já passou do limite suportável quando ela vira um menino que tem um comprometimento na vida social, ou porque ele não vai na casa dos amigos, porque tem medo de se afastar dos pais, ou tem medo de ficar longe e que algo possa acontecer com o pai ou a mãe”, explica o psiquiatra da Infância e Adolescência da Santa Casa do Rio de Janeiro, Fabio Barbirato.
Foi essa dificuldade que levou as quatro meninas à Santa Casa do Rio de Janeiro. Elas não conseguiam ficar longe dos pais. O que elas sentiam era mais que ansiedade: já era um transtorno. Elas relataram o seu drama.
Para a pequena bailarina Thais Lavigne, de 12 anos, a vida se resume a uma palavra: dança. Thais quer se tornar uma profissional e viver nos palcos. Mas a menina talentosa tem o seu limite: onde encontrar coragem para enfrentar o julgamento do público?
“Me deixa ansiosa a apresentação de balé, quando eu vou disputar com outras meninas algum prêmio, e também as provas”, afirma Thaís.
O medo de Larissa Gomes é outro. Ainda pequena, aos 10 anos, ela já cuidava da irmã mais nova quando a mãe saía para trabalhar. Amadureceu antes da hora. Passou a se sentir responsável por toda a família.
“Fico preocupada quando a minha mãe sai. Fico preocupada se vai acontecer uma coisa com ela. Na maioria dos dias, é assim”, explica Larissa.
“Ela toma o meu lugar. Ela não parece minha filha. Parece a minha mãe”, compara a cozinheira Mônica Gomes Lessa, mãe de Larissa.
O fantasma que habita as noites de Larissa Campos é a insônia. Dois anos em tratamento e ela ainda não venceu a ansiedade que a deixa em estado de alerta permanente.
“Tenho muito medo de dormir sozinha, do que pode acontecer quando eu estiver dormindo. Pode acontecer uma tragédia quando eu estiver dormindo”, diz Larissa.
A menor das quatro é Gabriele Rodolfo, uma menina de aparência alegre, que ao primeiro olhar parece se divertir com outras crianças. Adora estudar em casa, mas na escola a história é outra.
“Começou ânsia de vômito nela, o choro e aquele nervosismo todo. Eu pensava até que era manha dela”, relata a mãe de Gabriele, Fátima Fernandes Rodolfo.
Os pais se separaram. A menina trocou de escola. Foram dois traumas que mudaram o comportamento de Gabriele. A reação foi tão grande que ela ficou todo o ano passado fora do colégio. Para se equilibrar, tomou medicamentos controlados que baixavam a ansiedade. O consumo de remédios de tarja preta entre as crianças brasileiras é um dos maiores do mundo.
O uso do metilfenidato, por exemplo, indicado para crianças com déficit de atenção e hiperatividade, só é menor que nos Estados Unidos, o país que mais consome o medicamento. É uma prática condenada pela pediatra e pesquisadora Maria Aparecida Affonso Moysés, professora da Unicamp,
“Por qualquer motivo, qualquer dificuldade que se enfrente na vida, isso tem sido diagnosticado como doença, um transtorno, um distúrbio, e se dá o remédio, com todos os efeitos colaterais e as reações adversas, que não são poucas. Não são drogas seguras, ao contrário de tudo que se fala”, alerta Maria Aparecida.
Na Santa Casa, onde as meninas se encontram com psicólogas, Gabriele foi orientada a abandonar o remédio e a se tratar somente com a psicoterapia. Ela tem sessões exclusivas para as mães, que descobrem que as filhas podem estar herdando traços familiares.
“Eu vejo a Thais em mim quando eu era criança. Eu era assim, do jeito dela, me preocupava com tudo. Quando a minha mãe saía para a rua, eu ficava com medo: será que minha mãe vai voltar?”, lembra a mãe de Thaís, Célia Santos Lavigne.
“Se ela vai para o pai dela de manhã, dá uns dez minutinhos e eu pergunto como ela está. Ela responde: ‘Mãe. eu já falei que eu estou bem. Nossa, a senhora é muito chata’”, diz outra mãe.
Todas essas mães concordam que a ansiedade delas se transferiu para as filhas.
“Já aconteceu várias vezes de encaminhar também a mãe para tratamento”, afirma a psicóloga Vera Lúcia de Carvalho França, da Santa Casa do Rio de Janeiro.
Será que a ansiedade herdada pelos adolescentes vem só daqueles pais que também são ansiosos? Uma pesquisa feita com adolescentes estudou a maneira com que eles se relacionam com os pais. O resultado foi surpreendente.
A psicóloga Lídia Weber, da UFPR, coordenou a pesquisa com 250 adolescentes de 12 e 13 anos. Um em cada quatro apresentou sinais de ansiedade. No cruzamento com o perfil dos pais, o resultado mostrou que apenas 5% dos adolescentes com sinais de ansiedade disseram ter pais participativos.
“Pai e mãe não basta ficar só tranquilinho. Tem que mostrar atitudes positivas um com o outro. Elogiar e mostrar que valoriza”, assegura Lídia.
Pais muito bonzinhos ou rigorosos demais provocam insegurança nos filhos, de acordo com a pesquisa. Ao todo, 22% dos entrevistados tinham pais com esse tipo de perfil.
“O que às vezes os pais fazem é não escutarem os filhos. Então vem a menina e diz que na festa de ontem tinha champanhe. A mãe já começa a brigar. Proíbe a filha de voltar à festa. Mas a menina nem falou nada. Só falou que tinha champanhe”, exemplifica a psicóloga.
Os pais chamados de negligentes, aqueles que ao mesmo tempo não dão regras e também não demonstram afeto, são de longe os que mais deixam os filhos ansiosos. Foram citados por 73% dos jovens com ansiedade.
“O mundo moderno exige demais de nós, informação de tudo que é lado. Nós temos que estar conectados, ligados, informados em todas as mídias possíveis. Então, isso gera ansiedade em todo mundo. No adolescente também”, acrescenta Lídia.
Essa semelhança de comportamentos entre pais e filhos é estudada no laboratório da PUC do Rio. Cientistas observam cobaias e constatam: as ratas ansiosas não são carinhosas com seus filhotes. São poucas lambidas e pouco aconchego. O resultado é que os ratinhos também crescem com ansiedade. Outra experiência foi colocar os filhotes mais tensos para conviver com as mães mais calmas.
“Esses animais são ansiosos porque nasceram assim ou se tornaram assim?”, pondera J. Landeira-Fernandez, professor da PUC-RJ e UNESA. “Os filhotes dessas mães ansiosas agora vão ser criados por mães que não são ansiosas e aí vamos ver que tipo de resultado vamos observar na idade adulta.”
Será que o resultado desse teste ajudará a entender o comportamento humano? O que já se sabe é que carinho e atenção são excelentes remédios - e sem efeito colateral.
“Eu acho que os pais e os profissionais precisam parar e reaprender a olhar e escutar as crianças, o que eles estão dizendo, por que ela está ansiosa, qual o conflito que ele está sofrendo. É isso que a gente tem que identificar, e ajudar a criança a enfrentar e resolver esse conflito, e não simplesmente sedar com a droga”, resume Maria Aparecida.

Globo Repórter

segunda-feira, 8 de agosto de 2011

Grafia de palavras de origem estrangeira confunde brasileiros

Muçarela? Nhoque? Champinhom? Xampu? Todas estão certas, de acordo com o dicionário. Mas muitas pessoas acham que não é assim que se escreve.

Domingo passado, quando o Fantástico exibiu uma reportagem em que estava escrito muçarela com cedilha, durante o teste dos queijos, muita gente estranhou.

Está no dicionário: muçarela, com “u” e “ç”. Tem um monte de palavras que a gente acha que tem que escrever de um jeito, mas é de outro.

Pior é que se fosse só muçarela, tudo bem. Mas tem um monte de palavras que a gente acha que tem que escrever de um jeito, mas vai de outro, como “bufê” e “nhoque”.
Nós temos a forma estrangeira e a forma portuguesa. Qual está correta? “O grande juiz é o uso, porque a língua está a serviço da sociedade”, explica o filólogo e membro da Academia Brasileira de Letras Evanildo Bechara.

Xampu é outra palavra que confunde as pessoas. “As duas formas estão certas”, diz uma funcionária de salão de beleza.
A dica para quem quer escrever uma palavra e não sabe se escreve da forma estrangeira ou da forma da língua portuguesa: Procurar os dicionários.


 Fantástico