sexta-feira, 28 de fevereiro de 2014

12 perguntas para quem quer crescer.

1. Que tal não querer ouvir apenas coisas agradáveis?
2. Que tal aprender com humildade?
3. Que tal reconhecer que não é o sabichão?
4 Que tal não resistir a dar o braço a torcer apenas por orgulho?
5. Que tal respeitar os resultados de quem deve se tornar seu referencial?
6. Que tal ouvir, refletir e se desarmar em vez de ficar se defendendo?
7. Será que o que você acha que é grande coisa realmente é grande coisa ou você foi condicionado a adotar referenciais muito baixos?
8. Que tal rever seus valores quando perceber que seus resultados estão, na melhor das hipóteses, na média – em outras palavras, no máximo na mediocridade?
9. Que tal ousar a acreditar que você pode mudar, ou melhor, revolucionar sua forma de pensar e, por consequência, revolucionar seus resultados?
10. Que tal enxergar o mundo por um outro ângulo?
11. Que tal seguir caminhos diferente das grandes massas a fim de conquistar resultados diferentes?
12. Que tal perguntar mais em vez de querer ficar sustentando o mundinho que lhe apresentaram?
Fonte: GV.

Caso Vinícius Romão: mais um retrato triste do Brasil.

Todo o Brasil acompanhou nesta semana a história surreal do psicólogo, comerciante e ator Vinícius Romão, que, ao sair do trabalho, atravessou o caminho da copeira Dalva da Costa, mais uma vítima de um assalto no Rio de Janeiro. A mulher, desesperada, nervosa e sem óculos, saiu acompanhada por um policial despreparado pelas ruas ao anoitecer para identificar o suposto ladrão. A roleta russa foi acionada e disparou em direção a Vinícius.
Sem direito a defesa, ainda tentando entender o que acontecia, em meio à multidão justiceira e cansada de tanta violência, Vinícius foi levado para a delegacia. Lá, considerado um ladrão, mas tendo agora que provar o contrário, conheceu o outro lado da moeda do sistema, em contato com verdadeiros bandidos que, pela lei, deveriam pagar com sua liberdade pelos crimes que cometeram, mas, na prática, são torturados pelo sistema, sendo enclausurados sem espaço, higiene e dignidade humana. Quinze ocuparem o espaço de seis é desumano.
Alguns podem dizer: “você está defendendo bandido, Flávio?” Mas, pela Constituição Brasileira, todos somos iguais. Logo, nem o bandido deve ser torturado dentro da prisão, da mesma maneira que os políticos presos não devem ter privilégios do lado de dentro das grades. Todos devem ter o mesmo tratamento. Eu penso que um país justo deve ter um sistema justo. Do contrário, uma prisão acaba se tornando uma escola de aperfeiçoamento de criminosos, que sairão de lá ainda piores, para devolverem à sociedade que os torturou sua vingança com juros e correção. Não é por acaso que este sistema acaba sempre explodindo na cara da própria sociedade.
Mas como combater a violência urbana, se o Estado comete inúmeras violências todos os dias contra seus cidadãos? “Como assim, Flávio, que tipo de violência o Estado comete todos os dias?” Vejamos:
- A corrupção que presenciamos nos noticiários, praticada por muitos líderes do país é uma violência contra a população.
- A administração irresponsável do dinheiro público é uma violência.
- O transporte público precário é uma violência.
- Pessoas morrendo na fila do sistema de saúde público é uma violência.
- A qualidade da escola pública é uma violência.
- As promessas não cumpridas para a infraestrutura do país para receber a Copa são uma violência.
- Nossas estradas, aeroportos e portos são uma violência.
- A quantidade abusiva de impostos em cascata é uma violência.
- A impunidade é uma violência.
- Os presídios são uma violência.
- Abordagens arrogantes de policiais são uma violência.
- Violência crônica nas cidades é uma violência.
- Pagar o triplo pelos mesmos produtos vendidos nos EUA é uma violência.
Essa sucessão de estupros aos quais a sociedade é submetida todos os dias é um fator gerador de violência que alimenta esse ciclo vicioso no qual estamos presos desde Pedro Álvares Cabral. E a qualificação da violência é ainda maior quando sabemos que nada disso acontece por falta de dinheiro. Somos a sétima maior economia do mundo, gastamos mais dinheiro com cada aluno de uma escola pública do que custa a mensalidade de uma escola particular, por exemplo.
Bem, Vinícius Romão entrou – injustamente acusado – pela porta da delegacia como um negão bonito, forte e estiloso. Depois de 16 dias, saiu de lá abatido, careca, sete quilos mais magro e com uma coleção de experiências que dificilmente vai compartilhar em público em detalhes. Certamente, ele aprendeu a valorizar as pequenas coisas, perdoou a copeira, fez amigos por onde passou, refletiu sobre a vida e nos deu uma aula de serenidade, caráter e de civilização. Mas, sem dúvidas, ele vai carregar com ele para sempre as marcas desse sistema violento, despreparado e injusto.
Será que precisaremos passar 16 dias dentro da cadeia para também revermos os nossos conceitos? Será que um dia vai aparecer alguém que tenha a coragem de mudar as regras do jogo?
Fonte: Geração de Valor

Geração de Valor


1 – Fui expulso do jardim da infância com 4 anos de idade por insistir em chutar a canela da professora com uma certa frequência.
2 – Fui expulso novamente ao final do segundo ano do ensino médio, numa escola de formação de oficiais, por ser questionador e não me enquadrar no modelo militar.
3 – Desde os 11 anos de idade, aprendi a tocar vários instrumentos musicais. Música corre em minhas veias.
4 – Aos 13 anos, ia andando para a estação de trem de Senador Camará, cruzando a Favela Cavalo de Aço, todos os dias, em direção a Madureira, onde estudava.
5 – Sou bastante tímido, mas ainda assim consegui aprender a falar bem em público e ter uma boa performance em vídeos e transmissões ao vivo. A comunicação se tornou minha principal ferramenta de trabalho.
6 – Tive uma única namorada (Luciana), com quem estou casado e apaixonado há quase 22 anos.
7 – Abandonei o curso de Engenharia da Computação na Unicamp porque não queria ficar longe da Luciana. Em seguida, abandonei o curso de Ciência da Computação, na UFF, para me dedicar ao meu primeiro emprego, de vendedor numa pequena rede de escolas de inglês.
8 – Nunca tive um salário fixo, vale refeição, vale transporte e férias de 30 dias.
9 – Na escola, não copiava matérias durante a aula por considerar ser um desperdício de tempo e de foco, já que todo o conteúdo já estava no livro. Acabei me acostumando a fazer diferente de todos e, por isso, ser olhado com desprezo, mas, no entanto, acabar surpreendendo por apresentar um dos melhores resultados.
10 – Abri uma escola de inglês sem saber falar inglês. Comecei a aprender o idioma quando a rede já tinha mais de 100 escolas, 3.500 funcionários e ter matriculado mais de 200 mil alunos. Mais adiante, esta rede se tornou líder no setor de ensino de inglês para adultos, quebrando paradigmas sobre a forma de se ensinar inglês no Brasil. No início de 2013, esta rede foi comprada por um grande grupo brasileiro, numa das maiores transações do setor de educação.
11 – Nos últimos anos, morei no Brasil, Venezuela, Austrália, EUA, Espanha, Inglaterra e Portugal. Em média, não passei mais do que dois anos morando numa mesma casa. Amo essa dinâmica.
12 – Gosto de vender. Acho muito chato comprar. Não me sinto atraído pelas vitrines de um shopping center.
13 – Estudei em escolas públicas em 99% de de minha trajetória educacional.
14 – Logo no início de tudo, pensei em desistir. Tudo parecia difícil e intransponível. Muitos tentaram me convencer a arrumar um “emprego decente”. Se isso se concretizasse, não estaria aqui escrevendo para vocês hoje.
15 – Fiz o primeiro milhão com 23 anos de idade.
16 – Meu maior medo, diante de tantas transformações que tive e ainda terei em minha vida, é de um dia perder a minha própria essência.
17 – Sempre me senti muito prestigiado por meus pais, irmãos, tios e amigos.
18 – Minha avó criou seus três filhos lavando roupas. Ela foi uma grande empreendedora e é uma das pessoas mais sorridentes que eu conheço.
19 – Eu escrevo pessoalmente 100% dos textos do Geração de Valor. Como minha rotina é muito corrida, faço isso entre as reuniões diárias e durante minhas várias viagens internacionais que faço todos os meses.
20 – Sou a favor da liberdade, da iniciativa e do empreendedorismo. Sou contra as interferências governamentais presentes em ditaduras vividas em Cuba, Venezuela, Coréia do Norte e China, das quais o atual governo brasileiro é simpatizante.
21 – Tenho uma experiência de fé em Deus muito particular. Não estou aqui por acaso e minha prioridade é cumprir minha missão neste planeta.
22 – No início de minha carreira, meu diretor escolhia os melhores para sua equipe direta e eu ficava sempre com os “piores”. Como sou competitivo, me acostumei a transformar os piores nos melhores. Gosto de liderar os rejeitados e transformá-los em desejados.
23 – Invisto meu tempo no GV porque acredito que as pessoas têm o poder de transformar suas vidas através da transformação de sua mente. Não me refiro a acumular informações acadêmicas, mas sim numa mudança profunda de sua forma de pensar.
24 – Nasci sem dinheiro e aprendi a produzi-lo. Na realidade, desde quando era considerado socialmente pobre, eu já era rico, mas somente nos últimos 18 anos ganhei dinheiro. Posso afirmar que dinheiro é muito bom, mas infeliz e iludido é quem pensa que ele será capaz de comprar a saída de sua depressão ou de suprir sua falta de significado.
25 – Ainda não iniciei a grande obra de minha vida, através da qual serei lembrado com saudades depois que morrer.

quinta-feira, 27 de fevereiro de 2014

Carolina Kostner: "A Ave-Maria é um agradecimento por tudo o que eu aprendi"







A patinadora olímpica italiana Carolina Kostner, campeã nos Jogos de Inverno de 2014, declara: "A Ave-Maria, para mim, é uma oração para agradecer por tudo que eu fiz e aprendi na patinação''. Suas palavras doces foram pronunciadas durante a coletiva de imprensa no Iceberg Ice Palace, logo após a semi-final da sua especialidade.
 “Eu pensei que era hora de me aposentar”




“Depois dos Jogos Olímpicos de Vancouver, em 2010, eu pensei que tinha que parar, que era hora de me aposentar. Decidi continuar na carreira porque eu amo a patinação. São os momentos difíceis que fazem você entender o que você realmente quer. Eu estou muito honrada e muito feliz por estar de volta às Olimpíadas pela terceira vez”. 


No auge


Muitos dizem que a atleta do norte da Itália, aos 27 anos, esteve em seu auge durante os Jogos de Inverno deste ano. E Sochi confirmou a forma extraordinária da campeã. Ao som da Ave Maria de Schubert, Carolina Kostner encantou o público fazendo uma apresentação praticamente perfeita. Impecável nos saltos, ela saiu do gelo submersa em aplausos. Logo em seguida, a belíssima surpresa no telão do estádio de Sochi: 74,12. Nada menos que a melhor pontuação de toda a sua carreira.






Fonte: Aleteia

segunda-feira, 24 de fevereiro de 2014

A oração que o Papa Francisco fez diante da imagem de Nossa Senhora Aparecida


Mãe Aparecida, como Vós um dia,
assim me sinto hoje diante
do vosso e meu Deus,
que nos propõe para a vida uma missão
cujos contornos e limites desconhecemos,
cujas exigências apenas vislumbramos.
Mas, em vossa fé de que
“para Deus nada é impossível”,
Vós, ó Mãe, não hesitastes,
e eu não posso hesitar.
 
Assim, ó Mãe, como Vós,
eu abraço minha missão.
Em vossas mãos coloco minha vida
e vamos Vós-Mãe e Eu-Filho
caminhar juntos, crer juntos, lutar juntos,
vencer juntos como sempre juntos
caminhastes vosso Filho e Vós.
 
Mãe Aparecida,
um dia levastes vosso Filho
ao templo para O consagrar ao Pai,
para que fosse inteira disponibilidade
para a missão.
Levai-me hoje ao mesmo Pai,
consagrai-me a Ele com tudo
o que sou e com tudo o que tenho.

Mãe Aparecida,
ponho em vossas mãos,
e levai até o Pai a nossa e a vossa juventude,
a Jornada Mundial da Juventude:
quanta força, quanta vida,
quanto dinamismo brotando e explodindo
e que pode estar a serviço da vida,
da humanidade.

Finalmente, ó Mãe, vos pedimos:
permanecei aqui,
sempre acolhendo vossos filhos
e filhas peregrinos,
mas também ide conosco,
estai sempre ao nosso lado
e acompanhai na missão
a grande família dos devotos,
principalmente quando
a cruz mais nos pesar,
sustentai nossa esperança e nossa fé.

(Aparecida, 24 jul 2013)

quarta-feira, 12 de fevereiro de 2014

Reflexão do dia!

A maior prisão que podemos ter na vida é aquela quando a gente descobre que estamos sendo não aquilo que somos, mas o que o outro gostaria que fôssemos. 
Geralmente quando a gente começa a viver muito em torno do que o outro gostaria que a gente fosse, é que a gente tá muito mais preocupado com o que o outro acha sobre nós, do que necessariamente nós sabemos sobre nós mesmos.
O que me seduz em Jesus é quando eu descubro que nEle havia uma capacidade imensa de olhar dentro dos olhos e fazer que aquele que era olhado reconhecer-se plenamente e olhar-se com sinceridade.
Durante muito tempo eu fiquei preocupado com o que os outros achavam ao meu respeito. Mas hoje, o que os outros acham de mim muito pouco me importa [a não ser que sejam pessoas que me amam], porque a minha salvação não depende do que os outros acham de mim, mas do que Deus sabe ao meu respeito.

Padre Fábio de Melo