sexta-feira, 20 de janeiro de 2012

Campanha quer conscientizar motorista a não usar celular ao volante

Uma campanha nacional e uma novidade criada especialmente para smartphones vão reforçar o combate a um péssimo hábito dos motoristas brasileiros.
A campanha do Ministério das Cidades quer conscientizar os motoristas a não falar ao celular enquanto dirigem, uma infração média, que custa quatro pontos na carteira de habilitação e R$ 85 no bolso.
Em junho de 2010, o Jornal Nacional mostrou testes feitos com voluntários no Autódromo de Interlagos, em São Paulo. E como o celular na mão afetou a capacidade deles de fazer manobras simples, em uma fila de cones.
O especialista em segurança de trânsito David Duarte afirma que quem usa o celular enquanto dirige pode causar tanto estrago quanto quem bebe. “Aumenta 400% o risco de acidente. É como se a pessoa tivesse tomado três ou quatro doses de uma bebida alcoólica”, diz.
Especialistas dizem que só o fato do celular tocar dentro do carro já é um motivo de distração para o motorista, que fica dividido entre a atenção no trânsito e a ansiedade, a curiosidade e a vontade de atender à ligação. Mas agora, a mesma tecnologia que pode distrair o motorista e causar um acidente vai ser usada pelo Governo Federal como aliada.
O Ministério das Cidades está lançando um aplicativo para os celulares mais sofisticados, os smartphones, que usam o sistema operacional Android. O "Mãos no Volante", que pode ser baixado gratuitamente, bloqueia as chamadas e mensagens de texto pelo tempo que o motorista julgar necessário enquanto dirige.
Além disso, para cada chamada recebida, o aplicativo envia de volta uma mensagem de texto com a frase "Estou dirigindo no momento, ligo mais tarde".
O valor da mensagem varia de acordo com a operadora, mas já existem negociações para que ela seja sem custos para o motorista. O ministério também pretende ampliar o serviço.
“A gente espera que o “Mãos no Volante” também esteja disponível, não só nos smartphones, mas também em todos celulares, todos os tipos de celulares do país”, diz Marcier Trombiere, assessor especial do Ministério das Cidades.

Fonte: G1

Nenhum comentário:

Postar um comentário