terça-feira, 24 de abril de 2012

Pesquisa revela notas de Real com menor valor são as mais danificadas

Pela primeira vez, o Banco Central fez uma pesquisa para saber a qualidade das cédulas de Real que circulam pelo país e descobriu que as de maior valor estão bem conservadas, mas as que valem menos, não.

O dia a dia de Célia é no caixa lidando com dinheiro. E ela já viu de tudo. “Tem gente que escreve na nota, pinta”, conta.
Quanto menor o valor da nota, pior a situação. A pesquisa do Banco Central mostra que, entre as cédulas de R$ 2 e R$ 5, 30% estão danificadas. Entre as notas de R$ 10, R$ 20, R$ 50 e R$ 100, 15% não poderiam estar circulando.
Notas danificadas devem ser levadas para o banco para serem trocadas. E isso não sai de graça: o governo gasta R$ 370 milhões por ano para repor as notas velhas.
“Quanto menos danificada está a cédula, melhor é a identificação através dos seus elementos de segurança da sua legitimidade. Então, isso dificulta tremendamente para os falsários”, explica o diretor de administração do Banco Central, Altamir Lopes.
Desde o início do Plano Real, em 1994,foram produzidas 18 bilhões de moedas. Hoje, são cinco bilhões de moedinhas desaparecidas, que sumiram do mercado. Foram parar em gavetas, estão perdidas, guardadas em cofres ou em outros lugares. Encontramos moedas inclusive dentro de um lago Em frente ao Palácio da Alvorada.
Para botar de volta todas essas moedas circulando, o custo é de R$ 65 milhões por ano. “Se pudesse, entrava nessa água e pegava tudo”, diz um menino.

Fonte: G1

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