quinta-feira, 21 de fevereiro de 2013

Cientistas apontam turismo como ameaça à biodiversidade na Antártica

Exemplar de pinguim-papua é visto na Baía do Almirantado, região onde está abrigada a Estação Antártica Comandante Ferraz (Foto: Eduardo Carvalho/G1)O risco de transportar vegetação exótica para o solo antártico ou ainda de transmitir doenças para espécies de aves e mamíferos se tornou foco de estudo de pesquisadores brasileiros.
O G1 acompanhou entre 03 e 12 de fevereiro uma expedição da Marinha que integra a 31ª edição da Operação Antártica (Operantar), que se concentra neste ano na remoção dos destroços da Estação Antártica Comandante Ferraz, destruída por um incêndio em fevereiro de 2012 que matou duas pessoas.
O continente é lar de aves, como pinguins e skuas, além de mamíferos como focas e leões-marinhos. Apesar de distante, há roteiros turísticos que atraem milhares de visitantes todos os anos para a região, que chegam de aeronave ou em cruzeiros, saindo principalmente de Punta Arenas, no Chile.
De acordo com a Associação Internacional das Operadoras de Turismo da Antártica (IAATO, na sigla em inglês), nas quatro últimas temporadas abertas a visitantes (durante o verão no Hemisfério Sul), mais de 135 mil pessoas seguiram para a região. A estimativa do órgão para a temporada 2012-2013 é que mais 34.950 pessoas de diversas partes do planeta sigam para lá em busca dos atrativos antárticos.

Fonte: G1

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