A descoberta de um foco de febre aftosa no rebanho de uma cidade paraguaia levou o governo brasileiro a proibir a entrada de carne do país vizinho.
Homens do Exército que participavam de operações de combate ao crime em Mato Grosso do Sul ganharam nesta terça-feira (20) uma nova missão na fronteira com o Paraguai: impedir a entrada de carne e de gado vivo que vierem do país vizinho.
Em Foz do Iguaçu, no Paraná, um caminhão carregado com 24 toneladas de carne foi barrado pelos fiscais. O motivo é o risco de contaminação pela febre aftosa. Exames feitos em 13 animais deram positivo para a doença no distrito de Nueva Germania, a 400 quilômetros da fronteira com o Brasil. Por precaução, 800 animais serão abatidos.
O anúncio de um foco de febre aftosa no Paraguai preocupa especialmente pecuaristas brasileiros que têm criação na área de fronteira. Alguns já pensam em adotar medidas nas propriedades para proteger o rebanho.
“A gente vai intensificar a parte de desinfecção de entrada de caminhões, carros. Pessoas estranhas também se deve evitar para se ter uma segurança maior”, comentou o pecuarista Ivanir Martelli.
Há seis anos, o Paraná não registra casos de febre aftosa. “Nós não podemos reviver aquele processo de 2005 que causou sérios problemas para a agropecuária paranaense. Estamos trabalhando para que isso realmente não aconteça”, afirmou Marco Antônio Teixeira, da Secretaria de Agricultura do Paraná.
Fonte: JN
Fonte: JN
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